top of page


No dia 16 de novembro de 1904 chegava ao fim a Revolta da Vacina, no Rio de Janeiro. O movimento, inciado no dia 10 do mesmo mês, aconteceu por conta da rejeição popular


à vacina obrigatória contra a varíola, projeto proposto pelo sanitarista Oswaldo Cruz. Por conta disso, as brigadas sanitárias, acompanhadas por policiais, poderiam entrar nas casas e aplicar a vacina à força. A resistência popular começou com uma manifestação estudantil e foi aumentando, chegando ao ponto de, no dia 13, tomar uma proporção que transformou o centro do Rio de Janeiro em campo de batalha. A população, que não tinha plena informação de como seria o processo de aplicação da vacina, depredou lojas, incendiou bondes, quebrou postes e atacou a polícia com pedras, paus e pedaços de ferro. Por conta da revolta, o governo suspendeu a obrigatoriedade da vacina e declarou estado de sítio no dia 16 de novembro. Ao final da revolta, 30 pessoas morreram e outras 110 ficaram feridas. Depois, com a situação sob controle, o processo de vacinação foi reiniciado. Em pouco tempo, a varíola foi erradicada da então capital do Brasil.  

6 visualizações0 comentário

No dia 1o. de novembro de 1979, o processo de redemocratização do Brasil deu um importante passo com a regulamentação por decreto da Lei de Anistia pelo presidente João Figueiredo.

A lei já era um desejo da população, que pedia por uma anistia ampla e geral. Pessoas condenadas por terrorismo, assalto e sequestro não foram beneficiadas. De acordo com o Artigo 1 da lei, foi “concedida anistia a todos quantos, no período compreendido entre 2 de setembro de 1961 e 15 de agosto de 1979, cometeram crimes políticos ou conexos com estes, crimes eleitorais, aos que tiveram seus direitos políticos suspensos e aos servidores da administração direta e indireta, de fundação vinculada ao Poder Público, aos servidores do Poder Legislativo e Judiciário, aos militares e aos dirigentes e representantes sindicais, punidos com fundamento em Atos Institucionais e Complementares”. Além de libertar presos políticos, a lei possibilitou o retorno de anistiados ao funcionalismo público. A regulamentação da Lei da Anistia foi crucial na campanha pela liberdade, iniciada após entrar em vigor o AI-5, em 1968.


18 visualizações0 comentário

O ator escocês Sean Connery, uma das maiores lendas do cinema, morreu em 31 de outubro de 2020, aos 90 anos. Ele se destacou ao ser o primeiro intérprete do espião James Bond na franquia 007. De acordo com uma nota, ele morreu em casa, nas Bahamas, enquanto dormia.



Filho de um operário e de uma faxineira, Connery nasceu em Fountainbridge, Edimburgo. Antes de ser ator, ele serviu na Marinha britânica, trabalhou como leiteiro, caminhoneiro, salva-vidas, fisiculturista e jogador de futebol. Em 1951, para complementar a renda, começou a trabalhar nos bastidores de um teatro, o que despertou seu interesse pelas artes cênicas.

Após trabalhar em diversas peças teatrais, ele estreou no cinema em 1957. Seu primeiro papel de destaque foi no filme da Disney A Lenda dos Anões Mágicos (1959). Em 1962, se tornou popular em todo o mundo ao interpretar James Bond no filme 007 contra o Satânico Dr. No.

Ao todo, Connery atuou em seis filmes da franquia 007 entre 1962 e 1971. Em 1983, ele voltou a interpretar James Bond em 007 - Nunca Mais Outra Vez. Muitos consideram que ele foi o melhor Bond do cinema. Além de seu papel mais conhecido, Connery atuou em produções de destaque, como Marnie, Confissões de uma Ladra (1964), de Alfred Hitchcock e O Homem Que Queria Ser Rei (1975).

Em 1988, Connery ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante pelo seu papel em Os Intocáveis, de Brian de Palma. Nos anos seguintes, continuou a atuar em filmes de sucesso, como Caçada ao Outubro Vermelho (1990) e Indiana Jones e a Última Cruzada (1989), no qual atuava como o pai do herói vivido por Harrison Ford. Seus últimos trabalhos foram no filme A Liga Extraordinária (2003) e na animação Sir Billi (2006), dublando o personagem principal.

7 visualizações0 comentário
1/139
bottom of page